Espírito Santo é nota 100 nos dois rankings de transparência da Covid-19

24/07/2020 18h37

O Espírito Santo obteve nota máxima na segunda avaliação Covid-19 2.0, promovida pela Organização Não-Governamental Open Knowledge Brasil (OKBR) e divulgada na tarde desta sexta-feira (24). No primeiro ranking, divulgado no dia último dia 10, o Estado já havia ficado em 1º lugar em transparência nos dados da pandemia, com 97 pontos. Agora, chegou aos 100 pontos, passando a atender a todos os critérios de transparência estabelecidos pela ONG e se mantendo no topo do ranking.

Com esse resultado, o Estado é nota 100 nos dois rankings nacionais que medem a eficiência do poder público em fornecer informações atualizadas e confiáveis sobre a Covid-19. O Espírito Santo também obteve o máximo de pontos na avaliação da ONG Transparência Internacional Brasil, divulgada no dia 29 de junho. O estudo mede a transparência nos contratos emergenciais.

Já a OKBR avalia a divulgação de dados epidemiológicos, como número de casos e de mortes. Na versão 2.0, o ranking incluiu novos critérios de avaliação, com o dobro de quesitos do estudo anterior. O Estado alcançou a pontuação máxima ao disponibilizar novas consultas, atendendo aos critérios de transparência. Entre as novidades, está a divulgação do detalhamento de etnias entre os casos confirmados na população indígena.

As constantes melhorias no são fruto da parceria entre a Secretaria de Controle e Transparência (Secont), a Secretaria da Saúde (Sesa), a Superintendência Estadual de Comunicação Social (Secom), o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest) e os demais órgãos do Governo do Estado.

Metodologia

A análise realizada pela OKBR é composta de três dimensões: conteúdo, granularidade e formato. Cada dimensão é constituída por um conjunto de aspectos avaliados separadamente, nos quais são atribuídos diferentes pesos para a elaboração da nota de zero a 100.

No item conteúdo, a avaliação leva em conta a diversidade de informações disponibilizadas, como o perfil detalhado dos pacientes (gênero, idade e doenças pré-existentes). Já em granularidade são analisados o detalhamento geográfico das informações e os microdados da situação, por municípios e bairros. A categoria formato leva em conta a facilidade de visualização do conteúdo, a apresentação de séries históricas e a disponibilização do formato dados abertos.

 

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